A prática de enterrar os mortos em recintos religiosos constitui-se num ritual peculiar, cheio de significações para a sociedade colonial. Em Aracati, os vestígios desse ritual encontram-se nas paredes das igrejas Matriz e Senhor do Bonfim. Nas lápides estão escritos os nomes das pessoas que ali foram enterradas, membros de uma sociedade católica, branca e elitista da sociedade colonial. Os familiares dos falecidos acreditavam que o local de sepultamento e os rituais (missas, novenas...), que o exteriorizavam, decretavam o destino da alma do falecido. Portanto, não havia lugar melhor para enterrar os entes queridos do que as igrejas. Acreditava-se ainda que, pelo fato de receber os mortos, as capelas e as igrejas, tornavam-se o lugar de diálogo dos vivos com os mortos.
“... Doutor Beni traga uma ponte para Aracati!”
A figura agigantada do Sr. Gustavo Pereira do Nascimento– Seu Gustavo-, aumentava ainda mais espelhada nas águas mansas do rio Jaguaribe, naquela manhã do ano de 1946, postado ao lado do Doutor Beni Carvalho, aracatiense, deputado federal pela UDN, que calmamente esperava o PONTÃO no porto José Alves.
No tempo do Império, quando a Vila do Aracati ainda era a mais importante no aspecto comercial e social da Província do Ceará, a então chamada Junta da Fazenda determinou a construção de um prédio para servir de Alfândega e Recebedoria dos Impostos Provinciais, tendo as obras iniciadas em 27 de julho de 1801 e concluídas em 14 de agosto de 1802.
Em defesa da pesquisa social da memória, o Museu do Ceará lança hoje, às 18 horas, o livro “Os Monumentos do Estado do Ceará”, escrito em 1932, por Eusébio de Sousa. A publicação, em edição fac-similar, presta homenagem ao homem que fundou o Museu do Ceará e que, durante a década de 20, sempre manteve como uma de suas principais preocupações a divulgação e lembrança das efemérides.
Exposição reúne 24 peças encontradas durante obras de esgotamento sanitário em Aracati e Maranguape. Peças arqueológicas que datam dos séculos XVIII e XIX e que foram descobertas em Aracati e Maranguape, durante obras de implantação de sistemas de esgotamento sanitário, serão expostas na sede administrativa da Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece), a partir de hoje. A abertura será feita às 16h30 pelo diretor presidente Henrique Lima e pelo secretário das Cidades, Joaquim Cartaxo. A exposição faz parte das comemorações pelos 38 anos da empresa e fica disponível ao público até o fim deste mês.
No dia 16 de março a comunidade Vicentina em Aracati deu início a uma vasta programação em comemoração aos 75 anos de sua presença na Cidade dos Bons Ventos. Apresentações de teatro e dança com o Grupo Dias de Teatro e a Cia. Eclipse, ambas formadas por alunos vicentinos, deram o tom artístico da celebração. No texto que apresentaremos o leitor poderá verificar a importância no aprendizado através da arte, conceito tão difundido em artigos sobre arte-educação, conceito presente na filosofia vicentina.
Homem forte nas decisões, defensor de seu município, o jornalista e historiador Antônio Figueiredo Monteiro, foi correspondente do O POVO por mais de 40 anos. Ontem, 31 de outubro, teve início a programação que homenageia Antônio Monteiro (in memoriam). A abertura oficial contou com apresentações dos grupos teatrais da cidade de Icapuí no Instituto do Museu Jaguaribano, instituição da qual foi sócio fundador. As comemorações prosseguem até o dia 30 novembro.
No dia 08 de dezembro o Solar das Clotildes realizará sessão solene em comemoração ao centenário de criação da Revista Estrela e de seu primeiro ano de fundação.
Parei de emoção e gritei de dentro daquele minúsculo apartamento de estudante para toda Campina Grande que aquela poesia era de um poeta da minha terra, meu querido Aracati.
“Oh Deus, perdoe este pobre coitado/ Que de joelhos rezou um bocado/ Pedindo pra chuva cair sem parar“. Ao cair da tarde daquele chuvoso dia do mês de Abril, a canção dolente e pesarosa da “Súplica Cearense” se fazia ouvir ao longe vindo de um pequeno rádio no interior de uma barraca de lona, na “Nova Aracati,” um acampamento com mais de 10.000 pessoas, como se denominou naquela circunstância. Ali nascia o populoso bairro do Pedregal, oficialmente nominado “Conjunto Habitacional Prefeito Abelardo Gurgel Costa Lima Filho.”
O Grupo Lua Cheia, com sede na cidade de Aracati-CE, é um coletivo de artistas formado em 1990 com o objetivo de fomentar, divulgar e pesquisar a arte e a cultura.