A propaganda mais prática usada numa campanha política é o tradicional e popular “santinho” - impresso em que os candidatos expõem suas fotos e imprimem seus slogans com o objetivo de ganhar o eleitorado. Tomando como base as duas últimas eleições municipais (2004 e 2008), veremos como o slogan utilizado por candidatos a vereador, repercutiu ou obteve relevância junto ao eleitorado que justificasse seu voto ou não ao postulante.
No período de criação e instalação da Vila de Santa Cruz do Aracaty (atual cidade de Aracati), vieram de Portugal, junto com a Carta Régia, as recomendações adotadas pelo Parecer do Conselho Ultramarino de Lisboa. Tais observações se referiam, sobretudo, a largura das ruas, a extensão das praças, a localização dos edifícios públicos, bem como os tipos de casas residenciais que deveriam ser iguais e ter o mesmo perfil, atendendo, sobretudo, para o aspecto estético.
Em outubro de 1851, quando a febre amarela chegou ao Aracati através do seu declinante porto, trazida por um viajante vindo de Fortaleza, onde a epidemia se alastrava em todos os lugares, não distinguiu entre pobres e ricos as suas vítimas.
O centro Histórico de Aracati nos remete a um passado carregado de lembranças que nos fazem viajar por culturas distantes. Essas representações, uma vez materializadas no espaço, quase sempre estão associadas a participação dos nossos colonizadores (portugueses, africanos, pernambucanos, baianos e riograndenses). No traçado das ruas e praças, nos elementos arquitetônicos, nos hábitos e costumes da gente aracatiense perpetuam-se as características dos indígenas, de povos oriundos de outras capitanias e também "do outro lado do mundo".
No período colonial, a Câmara Municipal, representava o poder local das vilas. Os vereadores eram escolhidos por período trienal. Depois de eleitos, os "homens bons", nomeavam os juizes que auxiliavam na administração da vila. Das várias atribuições, estava aquela relacionada à legislação do meio ambiente.
O patrimônio arquitetônico de Aracati guarda muitas surpresas àqueles que se dedicam a vasculhar o passado e descobrir os resquícios no espaço deixados pelos antepassados.
A prática de enterrar os mortos em recintos religiosos constitui-se num ritual peculiar, cheio de significações para a sociedade colonial. Em Aracati, os vestígios desse ritual encontram-se nas paredes das igrejas Matriz e Senhor do Bonfim. Nas lápides estão escritos os nomes das pessoas que ali foram enterradas, membros de uma sociedade católica, branca e elitista da sociedade colonial. Os familiares dos falecidos acreditavam que o local de sepultamento e os rituais (missas, novenas...), que o exteriorizavam, decretavam o destino da alma do falecido. Portanto, não havia lugar melhor para enterrar os entes queridos do que as igrejas. Acreditava-se ainda que, pelo fato de receber os mortos, as capelas e as igrejas, tornavam-se o lugar de diálogo dos vivos com os mortos.
“... Doutor Beni traga uma ponte para Aracati!”
A figura agigantada do Sr. Gustavo Pereira do Nascimento– Seu Gustavo-, aumentava ainda mais espelhada nas águas mansas do rio Jaguaribe, naquela manhã do ano de 1946, postado ao lado do Doutor Beni Carvalho, aracatiense, deputado federal pela UDN, que calmamente esperava o PONTÃO no porto José Alves.
No tempo do Império, quando a Vila do Aracati ainda era a mais importante no aspecto comercial e social da Província do Ceará, a então chamada Junta da Fazenda determinou a construção de um prédio para servir de Alfândega e Recebedoria dos Impostos Provinciais, tendo as obras iniciadas em 27 de julho de 1801 e concluídas em 14 de agosto de 1802.
O Grupo Lua Cheia, com sede na cidade de Aracati-CE, é um coletivo de artistas formado em 1990 com o objetivo de fomentar, divulgar e pesquisar a arte e a cultura.