MARCIANO PONCIANO- Sou natural de Aracati-Ce, terra onde os bons ventos sopram. Na academia da vida constitui-me poeta, realizador de sonhos, encenador de máscaras. Na academia dos saberes acumulados titulei-me professor de Língua Portuguesa e especializei-me em Arte-Educação. O projeto de vida é semear a arte por onde passe: teatro, poesia, artes plásticas- frutos da experiência acumulada em anos dedicados a ser feliz. Quando me perguntam quem sou - ator, poeta, encenador, artista plástico, educador? Afirmo: - Sou poeta!
Publicou:
Poetossíntese. Coletânea de poemas. Ed. própria. Aracati-CE. 1996.
Caderno de Literatura Poetossíntese. Coletânea de poemas. Ed. Terra Aracatiense. Aracati-CE. 2006.
aracaty. Cadernos de Teatro. Ed. Terra Aracatiense. Aracati-CE. 2010.
As ruas da cidade de Aracati serão cenário para a representação da Via-crucis do Senhor. Há 5 anos o Grupo Dias de Teatro, que tem à frente a entusiasta atriz Silvanise Ponciano, realiza a via-sacra em Aracati. Essencialmente composto por jovens estudantes do Instituto São José, o grupo constitui uma homenagem a Eduardo Alves Dias, médico, poeta e dramaturgo,um dos maiores incentivadores das manifestações culturais em nossa cidade. Em entrevista, Silvanise Ponciano nos fala sobre os projetos do grupo e a dimensão transformadora do teatro.
Desde sua fundação, em 1968, que o Instituto do Museu Jaguaribano-IMJ se tornou o mais importante referencial em defesa do patrimônio cultural do Vale do Jaguaribe. Indubitavelmente o legado de quatro décadas desta instituição, tem como principais conquistas: o processo de tombamento do sítio arquitetônico de Aracati e mais recentemente a aquisição e restauração do sobrado sede do museu.
Rosângela Ponciano, presidente da Associação Cultural Solar das Clotildes fala-nos, em entrevista, sobre os projetos e conquistas do Solar no mês em que comemora dois anos de sua fundação.
Dione Fiuza Lima ingressou no quadro de funcionários da Câmara Municipal de Aracati, na função de secretária, aos 2 de abril de 1972. Em entrevista cedida a este sítio, a Sra. Dione nos descreve peculiaridades de seu ofício ao passo em que nos revela fatos curiosos ocorridos naquela casa legislativa. Com esta entrevista iniciamos um ciclo de reportagens acerca de profissões e ofícios existentes em Aracati as quais passaram a sucumbir ou sofreram grandes mudanças frente a dinâmica dos mercados de trabalho e avanço tecnológico.
Qual o espaço para a memória da cidade de Aracati diante do descaso e completa falta de conhecimento de sua história? Todavia, a frase é sempre fácil: “Aracati, terra de Jacques Klein, Paula Nei, Adolfo Caminha”. De tanto ouvir todos sabemos sobre estes ilustres anônimos. Ilustres porque foram personalidades que se destacaram em um dado momento da história de nosso país e por isso a nossa sociedade em um dado momento resolveu acolhê-los como exemplos valiosos para a nossa história. Anônimos porque sabemos pouco sobre eles. O insuficiente para travar com estes os mais horrendos atentados à memória daqueles. Incluo a esta lista, só para citar como exemplo, o ilustre memorável Bruno Rodrigues da Silva Figueiredo- Monsenhor Bruno. O mês de outubro dedicado a celebrar a emancipação política de nossa cidade também foi um mês dedicado a feitos danosos à memória deste importante filólogo, latinista e clérigo aracatiense.
Dezessete anos expandindo a alegria para além da festa de momo. Mesmo quando a Quarta-Feira de Cinzas parece arrefecer os ânimos de quem brincou o carnaval, a alegria toma conta da Praça Dom Luiz para anunciar que o último grito de folia é dos Loucos da Praça.
O ano de 2013 configurou-se como um marco para o projeto de requalificação do Cineteatro Francisca Clotilde, em Aracati-CE. O projeto, segundo Ramiro Teles, superintendente do IPHAN no Ceará será contemplado prioritariamente com recursos federais oriundos do Programa de Aceleração do Crescimento-PAC. Às vésperas do dia mundial do teatro (27) o Cineteatro Francisca Clotilde, encontra-se com suas cortinas fechadas fato que tem aquecido a discussão entre artistas, jovens e sociedade aracatiense. Organizamos a entrevista a seguir com o intuito de responder muitas indagações surgidas em redes sociais e em rodas de conversas entre os grupos de artistas de Aracati. Fizemos o convite a Ramiro Teles para se pronunciar sobre o assunto cedendo-nos uma entrevista. Nela conversamos sobre patrimônio histórico, preservação, educação patrimonial e revitalização do centro histórico de Aracati. Confira:
Aracati mantém, juntamente com Icó, a primazia de ser importante referencial para a compreensão da história cearense. Ambas se constituíram no passado como centros importantes para a manutenção do projeto colonizador português de cuja pujança pode ser verificada no patrimônio edificado das citadas cidades, elevadas a categoria de sítios históricos tombados pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Histórico Nacional-IPHAN.
Saber sobre quantos escritores e/ou poetas nasceram na cidade de Aracati seria mais importante do que as poéticas por eles produzidas? Autor e obra se separam após a criação, todavia a obra segue denunciando seu criador como uma prova inconteste nas letras que o imortalizam. Saber sobre a vida de poetas e escritores torna-se tarefa completa quando conhecemos o fruto de seu labor: poema, conto, romance, peça etc. A obra dialoga conosco, um diálogo vivo com o autor que nos fala simbolicamente seja nas linhas da prosa, seja nos versos de um poema.
Ator, compositor, intérprete, publicitário essas são algumas das facetas do artista aracatiense Betto Lins que nos vem falar sobre seus processos criativos, projetos e poética a serviço da livre expressão.
O Grupo Lua Cheia, com sede na cidade de Aracati-CE, é um coletivo de artistas formado em 1990 com o objetivo de fomentar, divulgar e pesquisar a arte e a cultura.