Stélio Torquato é um escultor de palavras. De sua dedicação ao verso metrificado surgiram projetos valiosos a exemplo da adaptação para a literatura de cordel do romance Iracema de José de Alencar publicada este ano pela editora Armazém da Cultura. Em entrevista cedida com exclusividade para o Aracati das Artes o vate cearense nos fala sobre seus mais recentes projetos.
Poemas, imagens, arrebatamento. São algumas das palavras que traduzem a obra de Solange Guimarães, poeta aracatiense.
A entrevista cedida pelo pesquisador e escritor Antero Pereira Filho traça o esboço de um aracatiense preocupado com a preservação e resgate dos bens culturais da cidade de Aracati. Antero nos fala sobre seus projetos e suas reflexões sobre o passado e o presente da cidade dos Bons Ventos.
O Jornal O Mossoroense, edição do dia 1 de novembro de 2009, publicou no Caderno Universo entrevista cedida pelo poeta Leontino Filho à jornalista Larissa Newton. Leontino Filho é poeta aracatiense de cuja pena nasceram os livros Cidade Íntima (poesia) e seu mais recente trabalho A Geometria do Fragmento (ensaios). A seguir transcreveremos trecho da citada entrevista.
Holdemar Menezes, aracatiense, quem seria? Abele Marcos Casarotto em seu artigo "Holdemar Menezes: quase auto, quase bio, uma grafia" nos revela um pouco sobre a vida e obra do escritor cearense Holdemar Menezes (1921-1996). O relato de Casarotto sobre vida de Holdemar Menezes apresenta-se dividido em quatro sequências: a primeira relaciona os fatos da sua infância e recordações. A segunda o período em que viveu no Rio de Janeiro, a bela época de estudante. A seguinte procura apresentar fatos quando da saída do Rio e a chegada em São Francisco do Sul. A última está relacionada com a produção literária. Selecionamos, do citado estudo, a sequência que trata dos fatos da infância e recordações de Holdemar Menezes. Um convite a perceber o Aracati sob os olhos do autor da "Coleira de Peggy" prêmio Jabuti de Contos de 1973. Boa leitura.
Mergulhar na leitura de Cravos e Santas é retornar ao Aracati do passado e também ao Aracati de um presente ainda recente, onde nossas igrejas, ruas, costumes e hábitos e religiosidade se entrelaçam numa história de amor, mistério, suspense e política ocorrida na antiga e romântica cidade de Lisboa.
Saber sobre quantos escritores e/ou poetas nasceram na cidade de Aracati seria mais importante do que as poéticas por eles produzidas? Autor e obra se separam após a criação, todavia a obra segue denunciando seu criador como uma prova inconteste nas letras que o imortalizam. Saber sobre a vida de poetas e escritores torna-se tarefa completa quando conhecemos o fruto de seu labor: poema, conto, romance, peça etc. A obra dialoga conosco, um diálogo vivo com o autor que nos fala simbolicamente seja nas linhas da prosa, seja nos versos de um poema.
Antero Pereira Filho escritor e contador de histórias, como prefere ser chamado, fala-nos de seu mais novo projeto editorial: a segunda edição do livro de contos “Histórias de Assombração do Aracati”.
O texto de Gustavo Barroso trata-se de obra literária, licença poética, baseada em fato ocorrido na cidade de Aracati. O relato que serviu de inspiração ao autor foi publicado na Revista do Instituto do Ceará sob o título “A Pena de Morte em Aracati” de autoria de Benedito dos Santos.
Quase duas horas da tarde. Numa casa modesta da Rua Visconde de Itaúna, no Rio de Janeiro, um homem começava a agonizar. O dia era 1º de janeiro. O ano, 1897. Esse homem, que não tinha ainda trinta anos de idade, pois nascera em Aracati, no seu Ceará distante, no dia 29 de maio de 1867, chamava-se Adolfo. Adolfo Caminha.
O Grupo Lua Cheia, com sede na cidade de Aracati-CE, é um coletivo de artistas formado em 1990 com o objetivo de fomentar, divulgar e pesquisar a arte e a cultura.