Imagine uma obra traduzindo uma vida inteira dedicada a revelar as cores e formas da cidade natal. Assim é a obra de Hélio dos Santos Barros, Hélio Santos, que ao longo de 50 anos de atividade artística se dedicou a retratar as belezas naturais e arquitetônicas da cidade de Aracati. Na obra de Hélio Santos há muito de encantamento e ativismo, pois ao passo que imprime sobre tela as cores e formas de sua cidade, também nos apresenta seu protesto ao resgatar imagens adormecidas pela depredação que fizeram sucumbir exemplares do importante acervo arquitetônico do período colonial no Ceará.
A notícia vem de Belém do Pará: um garoto de 11 anos de idade vingou a morte do pai, na mesma hora em que este morria assassinado, aos 43 anos, com 17 facadas. O garoto, que assistiu ao crime, vendo as vísceras de seu pai expostas, misturadas ao barro da rua, correu para sua casa.
Os dias que antecederam o carnaval, em Aracati, foram repletos de questionamentos sobre a previsão de gastos de 2,4 milhões de reais apresentados pela Prefeitura Municipal de Aracati para a realização do carnaval 2016.
O surgimento da banda de frevo Barra de Aço, consolida o carnaval como uma expressão musical na cidade dos Bons Ventos.
A artista cearense (Aracati) Nice Firmeza chega aos 90 anos e celebra a data com a abertura de uma exposição e com o lançamento de um livro de memórias. O evento acontece, hoje, às 18 horas, no Museu do Ceará.
Suave como a brisa marinha, do vento Aracati, é a música encantada de Netinho Ponciano. Homem de poucas palavras, de mínimas expressões verbais traduz o inaudito em música que toca profundamente nosso âmago.
Qual o papel do retrato no século XXI? Partindo dessa indagação o artista plástico Edson Virginio organiza sua mais nova sequência de trabalhos em pintura sobre tela, na qual o retrato torna-se evidente. Com isto busca potencializar o retrato no século XXI e, dessa maneira, a partir de uma estética que compreende a imagem como forma hibrida a ganhar novos usos, suportes, sentidos e significados. A história da arte registra a importância do retrato em diversas épocas e movimentos artísticos e isto evidencia uma força mutante capaz de ultrapassar o tempo.
Escultura, fotografia, performance são algumas das linguagens utilizadas pelo multiartista aracatiense Fabiano Barros. Fabiano reside atualmente na cidade de Manaus onde desenvolve seus trabalhos. Em entrevista, ele nos fala sobre suas ações como artista visual e performer.
Estes são os valores que a rendeira trabalha na "grade" feito um tabuleiro de xadrez. Com maestria, e por bravura, ela desmancha o tecido existente para refazê-lo, e por acréscimo, exagera na beleza e relevo do Labirinto, reforçando, inclusive a resistência do tecido. Só não é legal que, nesse ofício de invenção e saber ancestral, tanto trabalho seja ignorado e as labirinteiras sobrevivam dividindo-se com outros afazeres domésticos, de agricultura ou de outras atividades de ocasião. Isso ocorre pela desvalorização do trabalho, lento e meticuloso, cujo preço de mercado é sempre aquém do tempo e da habilidade empregados.
Às vésperas do ano novo, entrevistamos a Secretária de Cultura, Turismo e Economia Criativa da cidade de Aracati-CE, Sra. Cláudia Leitão. Ao longo do diálogo Leitão se revelou entusiasmada com a Terra dos Bons Ventos e nos falou sobre os projetos que pretende empreender junto à pasta.
A casa pertenceu a Monsenhor Bruno Figueiredo que ainda jovem ingressou no seminário da Prainha, em Fortaleza, onde se ordenou em novembro de 1875. Dirigiu o Ateneu Cearense, o Liceu do Ceará e o Instituto de Humanidades. Fez concurso em Manaus, conquistando a cadeira de latim no Liceu Amazonense, e foi professor do Externato São José e Colégio Santa Teresa. Foi vigário de Maranguape a pároco de Aracati, onde faleceu em 1930. Jornalista e orador, foi figura incansável na defesa dos desvalidos. Foi condecorado com comenda da ordem de Cristo. Publicou “Oração Fúnebre”, “Sermão sobre a Imaculada Conceição” e “Os primeiros bispos do Ceará”.
“Aracati magicamente produz seus artistas- farejadores de mínimas coisas- abrindo voos de puro encantamento”[1]
O Grupo Lua Cheia, com sede na cidade de Aracati-CE, é um coletivo de artistas formado em 1990 com o objetivo de fomentar, divulgar e pesquisar a arte e a cultura.