Ator, compositor, intérprete, publicitário essas são algumas das facetas do artista aracatiense Betto Lins que nos vem falar sobre seus processos criativos, projetos e poética a serviço da livre expressão.
A história do empastelamento do jornal “A Região” é um indício da intolerância política à liberdade de expressão no início do Século XX, em Aracati-CE.
Antero Pereira Filho escritor e contador de histórias, como prefere ser chamado, fala-nos de seu mais novo projeto editorial: a segunda edição do livro de contos “Histórias de Assombração do Aracati”.
A história de Netinho Ponciano funde-se a outras histórias importantes para a compreensão da cena musical aracatiense. Músico, intérprete, compositor, arranjador, pesquisador, colecionador e memorialista são algumas das facetas que norteiam a obra desse artista.
Marciano Ponciano, poeta, ator e arte-educador, revela-nos seu envolvimento em questões culturais na cidade de Aracati e destaca o protagonismo de grupos e sociedade aracatiense para o desenvolvimento teatral aracatiense.
Em 1945, o Centro Aracatiense publicava "Aracati e seus tipos populares" obra de Josias Correia Barbosa. O relato antropológico da cidade de Aracati se faz presente na descrição minuciosa de personagens anônimos- reminiscências da infância do escritor- imortalizados em sua crônica.
Na madrugada de domingo, dia 20 de abril de 1947, José Lucas, de 19 anos e Eliezer Valente da Silva de 18 anos, primos legítimos, moradores do Sítio São Francisco (São Chico), de propriedade do Cel. Raimundo Porto[1], saíram cedinho conduzindo um rebanho de reses com destino ao açougue do Aracati.
Adentramos o universo imagético do fotógrafo Alan Uchoa para revelar suas impressões estéticas, processos criativos e a importância dos sonhos em sua obra.
Passaria desapercebido este nome se não fosse tão representativo para a Arte e a Cultura da nossa Cidade. Filho de Raimundo Barros da Silva e Josefa dos Santos Barros é o segundo de uma prole de oito irmãos. Nasceu a 12/08/1944 em Aracati-ce.
Jacques Klein nasceu em Aracati-Ce aos 10 dias do mês de julho de 1930. Em Fortaleza, começou a estudar piano no Conservatório Alberto Nepomuceno, fundado por seu pai. No início dos anos 1940 transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde estudou com Liddy Mignone, no Conservatório Brasileiro de Música, no qual passou a lecionar nos anos 1950. Foi professor da Escola de Música da Ufrj e da Universidade de Miami, nos EUA. Faleceu no Rio de Janeiro no dia 24 de outubro de 1982.
Imagine uma obra traduzindo uma vida inteira dedicada a revelar as cores e formas da cidade natal. Assim é a obra de Hélio dos Santos Barros, Hélio Santos, que ao longo de 50 anos de atividade artística se dedicou a retratar as belezas naturais e arquitetônicas da cidade de Aracati. Na obra de Hélio Santos há muito de encantamento e ativismo, pois ao passo que imprime sobre tela as cores e formas de sua cidade, também nos apresenta seu protesto ao resgatar imagens adormecidas pela depredação que fizeram sucumbir exemplares do importante acervo arquitetônico do período colonial no Ceará.
"De quantas saudades é feito o homem? De tantas quanto a vista captura. De tantas quanto o desejo morde. De tantas quanto a dúvida decifra. De tantas quanto o calendário rebenta. De tantas quanto a dor soçobra. De tantas quanto a escrita exibe. De que saudade é mesmo feito o homem?"
(Saudade: Um rio que corre na retina do tempo. R. Leontino Filho in Coisas Velhas Saídas da Beira do Túmulo)
O Grupo Lua Cheia, com sede na cidade de Aracati-CE, é um coletivo de artistas formado em 1990 com o objetivo de fomentar, divulgar e pesquisar a arte e a cultura.